7 erros comuns na segurança do condomínio

Desmotivação

Um aspecto muito importante que afeta o desempenho dos funcionários, seja qual for a sua área de atuação é a desmotivação.

Empregados desmotivados tendem a negligenciar suas funções fazendo com que a qualidade da prestação do serviço seja diminuída. Quando se trata de um profissional que desempenha um papel ligado à segurança, a desmotivação tem peso ainda maior, pois coloca em risco a vida dos moradores.

Para driblar este problema, os síndicos devem acompanhar de perto a rotina dos colaboradores. É preciso estar atento a qualquer sinal de insatisfação, conversar e estar disposto a ouvir.

Contudo, caso os funcionários façam parte de uma equipe de serviços terceirizados e o síndico não conseguir fazer com que o desempenho dos colaboradores melhore, é preciso acionar a empresa que presta o serviço ao condomínio.

Despreparo

Já falamos que os funcionários contratados devem ser qualificados para cumprir as funções que o condomínio exige. Além de deter conhecimento através de cursos e experiência no desempenho do cargo, é fundamental que o contratado esteja preparado para o trabalho.

Isto é, o funcionário deve passar por um período de reconhecimento dos processos de segurança e da rotina do condomínio para poder desempenhar sua função. Por isso é tão importante, por exemplo para os porteiros, passar por um treinamento.

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Fadiga

Por mais atentos, qualificados, motivados e preparados que sejam, seres humanos são passíveis de desgastes físicos que podem ocasionar a queda em sua presteza.

Uma rotina de trabalho pesada causa cansaço físico e mental naturais nos funcionários, por isso é essencial saber gerenciar sua equipe para manter a segurança do condomínio em alta.

Alguns fatores ajudam a explicar o motivo pelo qual os profissionais se desgastam mais do que deveriam. Abaixo listamos os aspectos que causam a fadiga da equipe de funcionários:

Trabalho noturno

Os condomínios exigem atenção 24h por dia de seus funcionários, já que qualquer minuto de desatenção pode gerar uma crise de segurança que afeta todos os condôminos.

Portanto, as empresas que prestam este tipo de serviço contratam os profissionais e os preparam sabendo da exigência que a profissão impõe.

No entanto, estudos comprovam que durante esse turno a produtividade e eficiência decaem naturalmente e os riscos aumentam.

Por questões biológicas, o ser humano se acostumou a trabalhar durante o dia e dormir à noite. Quando essa situação é invertida, o resultado pode impactar negativamente no descanso.

Uma saída para ajudar os funcionários é realizar trabalhos educacionais para estimulá-los a ter uma rotina saudável, assim eles poderão dormir melhor.

Alternativa, embora menos indicada, é proporcionar intervalos de descanso durante a jornada de trabalho, para que eles descansem e não sintam o peso do sono em seu posto.

Escalas de trabalho

Na categoria dos vigilantes e porteiros, é convencionada a escala de trabalho de 12×36.

Esse tipo de escala exige que o funcionário desempenhe sua função por 12 horas consecutivas em um dia, descanse por 36 horas e retorne para seu posto, sem a possibilidade de horas extras.

Entretanto, é comum que os profissionais acumulem cargos e trabalhem em duas empresas para aumentar a renda.

A situação acontece com frequência e acaba gerando um cansaço maior do que os funcionários possam aguentar. Nesses casos, é importante acompanhar os colaboradores e proporcionar a eles uma boa infraestrutura para desempenhar sua função.

Além disso, se houver orçamento, remunerar melhor os funcionários para evitar a dupla jornada é muito importante. Assim você terá um profissional disposto, motivado e pronto para garantir a segurança do seu condomínio.

Para entender outros fatores que causam a fadiga na equipe de segurança dos condomínios, leia nosso artigo e saiba como gerenciar a fadiga de seus funcionários.

Falta de estrutura e equipamentos

Para cumprir uma função tão fundamental quanto a segurança, os profissionais precisam estar equipados com ferramentas que permitam exercer suas funções com excelência.

Os equipamentos facilitam a rotina dos funcionários e minimizam os riscos de sinistros. Câmeras de segurança, botões de pânico, sistemas de identificação e softwares de controle de acesso são primordiais em todo condomínio. Veja aqui as ferramentas de segurança indispensáveis.

A estrutura de portões com clausura e sistema de intertravamento, cercas e sensores perimetrais; guarita blindada protegida, com banheiro interno, móveis ergonômicos e ar-condicionado, além de boa visibilidade externa, são itens importantes na segurança do condomínio.

Falta de procedimentos e treinamentos

O condomínio deve contar com procedimentos bem estabelecidos. As regras servem para direcionar a rotina de trabalho e para controlar as interferências externas. Elas devem constar no regulamento interno do condomínio, sendo importante ter cláusulas sobre visitantes, encomendas etc.

Todos, incluindo os moradores, devem ser devidamente treinados sobre os procedimentos adotados e o descumprimento ficará sujeito a punições previstas no Regulamento Interno.

Outro recurso que ajuda a aumentar a segurança dos condomínios é a Portaria Remota. Trata-se de um sistema que utiliza o monitoramento das câmeras para controlar o acesso ao condomínio, remotamente.

É uma ótima solução para segurança e redução de custos, já que permite ao condomínio funcionar com o quadro de funcionários reduzido e minimizar os erros comuns causados pela falha humana.

Para saber mais sobre esse sistema, baixe o Guia Prático da Portaria Remota e saiba como ela pode ajudar o seu condomínio a melhorar a segurança e a rotina!